[DIVULGAÇÃO] Orquestra Errante no Centro Cultural do Jabaquara

Saudações a todos!

No próximo sábado (16/04), às 17h, a Orquestra Errante da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA) realizará uma apresentação gratuita nas dependências do Centro Cultural do Jabaquara (localizado à Rua Arsênio Tavolieri, 45 - Jabaquara).

Para aqueles que se interessarem, seguem maiores informações sobre o projeto do grupo:


A Orquestra Errante é um grupo experimental ligado ao Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, fundado no segundo semestre de 2008 pelo compositor, pesquisador, professor e saxofonista Rogério Costa. A OE se dedica à prática da improvisação livre e faz parte do projeto de pesquisa sobre improvisação e suas interfaces (com a composição, tecnologia, educação etc.) desenvolvido pelo Prof. Rogério. A orquestra é composta por músicos oriundos dos cursos de pós-graduação, pós-doc e professores da USP. A prática criativa e experimental da OE é baseada na superação dos idiomas musicais tradicionais e na idéia de que qualquer som é passível de ser usado em uma performance musical. Assim, a Orquestra Errante desenvolve suas atividades a partir de uma prática absolutamente democrática, não hierarquizada e voltada radicalmente para a criação musical em tempo real. Então cada performance é única e singular.

Integrantes:
César Villavicencio – flauta doce
Fábio Carrilho – guitarra
Guilherme Pereira – violão e percussão
José Leonildas – bateria
Manuel Falleiros – sintetizador de sopro
Miguel Dias – contrabaixo acústico
Miguel Ruiz – guitarra
Rodrigo Baez – flauta transversal
Rogério Costa – saxofone
Renato - vocalista


Então, fica aí a dica dos Peixes! Quem quiser, é só aparecer e prestigiar o trabalho de nossos colegas!

[OFICINA] "Ô, cirandeiro, cirandeiro, oh! A pedra do seu anel brilha mais do que o sol!"

O quarto dia da Oficina "Redescobrindo o Circo-Teatro" 2011 foi repleto de novidades!

Iniciando o dia, tivemos a primeira aula de Musicalização com o coordenador do Núcleo de Música da Cia. Teatral Um Peixe: Gabriel Alex. Num primeiro momento, trabalhou-se um pouco de teoria musical, trazendo alguns conhecimentos básicos acerca da história da música e um pouco de embasamento técnico. Mas o melhor estava por vir: um momento de "sinfonia improvisada". Divididos em grupos por tipo de instrumentos (percussão, cordas, teclas e sopro), os alunos tiveram a chance de experimentar um pouco a sonoridade de cada conjunto e fizeram uma improvisação rítmica.

Como contamos com diversos músicos no grupo, pedimos a eles que dessem uma amostra de seu talento. O resultado foi incrível! Tivemos desde Kaoma ("choooorando se foi quem um dia só me fez choraaar") até música Celta (ao som de um dueto de Acordeon e Tin Wistle). Para finalizar, uma ciranda clássica: "Cirandeiro". Todos se divertiram muito!

Em seguida, uma aula de História do Teatro onde abordamos os aspectos políticos, sociais e culturais do Brasil no século XIX. Falamos sobre o momento de transição que o país enfrentava (de colônia a República) e colocamos em evidência aquele que seria o personagem central das comédias do teatro oitocentista: o burguês que deseja frequentar a Corte. Essa primeira visão histórica será essencial para entendermos o surgimento do Circo-Teatro.

Para finalizar o dia, o primeiro trabalho de corpo com o Preparador Corporal dos Peixes, Danilo Gomes e exercícios de ritmo, olho e enraizamento com André Domicciano. Esse dia foi uma tortura corporal para muitos, mas, apesar da dor, todos entenderam a importância dos exercícios e pediram mais! Ator é uma coisa meio mazoquista, mesmo...

No próximo sábado teremos a primeira aula de Cenário com o coordenador do Núcleo de Cenografia dos Peixes, Plínio Garcia, e falaremos sobre o teatro brasileiro do século XIX (mais especificamente, as farsas, as comédias de costumes e os teatros musicados).

Até lá!